Vicente Jales se afasta da presidência do SEFEC

Em virtude do afastamento do atual presidente Vicente Jales que se tornou pré-pré candidato a vereança em outubro vindouro a empresária e primeira vice presidente assume o SEFEC interinamente com o desafio de manter as conquistas já alcançadas e galgar novos desafios.

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Na última reunião da diretoria o senhor Vicente Jales entregou a sua carta de afastamento como também passou todas as diretrizes a dona Iracema que agora assume o comando.

Esta sendo agendado até o final do mês reunião com todos os empresários para informar sobre a regulamentação da venda do plano funerário, o resultado da Feira Funerária Brasil 2016 e assuntos pertinentes ao segmento.

Evento debate Lei dos Planos Funerários

O Sindicato dos Estabelecimentos Funerários do Rio Grande do Sul (SESF-RS) promoveu no dia 7 de junho um evento sobre a Lei 13.261/16, que dispõe sobre a normatização, a fiscalização e a comercialização de planos de assistência funerária. O encontro ocorreu no Centro de Eventos da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), em Porto Alegre. Ao todo, 54 empresas que administram e comercializam planos funerários no Estado estiveram representadas. A organização ficou a cargo do grupo de trabalho criado pelo SESF-RS para tratar da nova lei.

A programação teve início com o presidente Carlos Alberto Graff, que destacou a iniciativa do Sindicato. “Como a maioria das empresas de planos são oriundas de funerárias, nada mais sensato do que promover um debate a respeito da nova lei”, afirmou. Na sequência foi vez do assessor jurídico José Horácio Gattiboni, que fez a leitura comentada do texto da lei e apresentou o contrato raiz, com as condições básicas que devem constar nos novos contratos. Entre os artigos analisados pelo advogado, destaque para o 5º, que trata do direito a manter em vigor e a cumprir os contratos já firmados. “Os contratos já existentes são recepcionados pela nova lei e não precisarão ser atualizados”, assinalou o assessor jurídico. Outro artigo destacado por Gattiboni foi o 10º, que trata das sanções se as exigências da lei não forem cumpridas, em seu inciso III, que prevê a suspensão da atividade até o cumprimento das exigências legais. “A nova lei não irá afastar ninguém de antemão da atividade, ou seja, sempre vamos ter condições de nos adequar e seguir operando”, completou.

A sequência da programação teve o assessor contábil Evanir Aguiar dos Santos, que tratou de questões contábeis e fiscais, a partir do que estabelece a lei. Entre os aspectos abordados pelo contador, destaque para artigo 3º, cujos incisos e parágrafo único tratam de regramentos contábeis e fiscais. Santos recomendou atenção quanto ao inciso III, que prevê a exigência de comprovação da quitação dos tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre a atividade. “É importante manter um cuidado periódico de consultar se a empresa está regular”, acrescentou o assessor contábil. Outro artigo da nova lei detalhado por Santos foi o 4º, que trata da manutenção da autorização de operação, em seu inciso II, que determina submeter os balanços anuais da sociedade a auditoria contábil independente. Para ele, o contador que atende a empresa não pode ser o auditor. “Tem que ser de fora, terceirizado, porque o contador (que atende a empresa) não tem a relação de independência necessária para auditar as peças contábeis”, complementou.

A programação seguiu com o conselheiro fiscal Alexandro Michelin Bortolotto, que enfatizou a importância da regulamentação específica para os planos. “É um momento especial para todos nós […]. Por outro lado, passamos a ter mais responsabilidades do que tínhamos até o momento”, ponderou. Posteriormente, houve espaço para perguntas e respostas. Destaque para o questionamento sobre o órgão que vai fiscalizar a atividade. Segundo Gattiboni, as empresas estarão sujeitas a fiscalização de todos os órgãos. “Como não há mais o direcionamento exclusivo ao Procon, estaremos sujeitos à fiscalização não só desse órgão, como também do Ministério Público, Receita Federal e outros”, esclareceu. Na sequência foi a vez do diretor financeiro Claunei Carvalho Szczepaniak, que relatou a reunião sobre a lei ocorrida durante a Feira Funerária do Brasil 2016 – 5ª Feira Funerária do Estado do Ceará e 4ª Feira Funerária do Norte e Nordeste, no Ceará, em maio. “As dúvidas são as mesmas, é tudo muito novo. Durante o encontro foi apresentado o contrato raiz (modelo que serve como base para os novos contratos). Também teve homenagem ao deputado federal Mendes Thame, autor do projeto que originou a nova lei”, sublinhou. Depois de Claunei, houve a manifestação do diretor funerário Rafael Vieira de Mello, que abordou a questão do respeito à categoria. “Temos de fazer um trabalho dentro do Sindicato de moralização do setor funerário nos municípios”, observou. O encerramento da programação ficou por conta de Graff, que reforçou a necessidade de inclusão das empresas que administram e comercializam planos funerários no Estado como representadas do SESF-RS. “Precisamos alterar nosso Estatuto. Nos próximos dias vamos convocar uma assembleia. Estejam presentes”, antecipou o presidente.

 

Texto e foto: Jair Farias Jr.

Sindicato representado em feira no Ceará

O vice-presidente Valdir Gomes Machado e o diretor financeiro Claunei Carvalho Szczepaniak representaram o SESF-RS na Feira Funerária do Brasil 2016 – 5ª Feira Funerária do Estado do Ceará e 4ª Feira Funerária do Norte e Nordeste, que ocorreu de 25 a 27 de maio, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza (CE). Com o tema Educação para a Vida, o evento reuniu 2,8 mil visitantes e movimentou R$ 4 milhões em negócios. Ao todo, 45 expositores apresentaram seus produtos e serviços para o setor, com lançamentos e novidades trazidos em primeira mão. A organização da feira ficou a cargo do Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Ceará (Sefec) e de André Luís Macêdo.

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Durante o evento, os diretores do Sindicato visitaram estandes e participaram das atividades da programação, que teve, no dia 25, a abertura oficial e a apresentação da peça teatral O Velório de Mamãe; no dia 26, a mesa-redonda Humanizando o Atendimento, com o psicólogo clínico Luiz Coelho Neto, o debate Conversando sobre Práticas de Sucesso em Gestão de Pessoas, com as psicólogas Marselle Fernandes Fontenelle e Fernanda Nícia Nunes Nogueira, e a palestra Rotinas Trabalhistas: da Contratação à Rescisão, com o advogado José Damasceno Sampaio; e no dia 27, a mesa-redonda Esclarecimento da Lei 13.261/16, com o advogado Jackson Machado, o empresário Renato Nobre, o presidente do Sefec, Vicente Miguel Jales e dirigentes de sindicatos de todo o Brasil, a palestra O Poder Sedutor Feminino, com a atriz e terapeuta Karla Karenina, o talk show Gestão Inovadora: Experiências Exitosas em Funerárias e Cemitérios Brasileiros, com os empresários Thiago Leal, Ibsen Vila, João Pedro Rocha e José Elias Flores Júnior, e a palestra A Morte é um Dia que Vale a Pena Viver, com a médica Ana Cláudia Quintana Arantes. Ainda no decorrer da programação, houve o lançamento de dois livros: Direito de Sepultar, de Magda Abou El Hosn, e Cemitérios de Minas: Cultura e Arte, de Christina Lima. O evento contou também com um espaço para bate-papos e oficinas de curta duração, batizado de Área do Conhecimento.

De acordo com Claunei, a feira foi uma ótima oportunidade para “a troca de informações e disseminação da cultura e do empreendedorismo”. O diretor financeiro destacou a mesa-redonda sobre a Lei 13.261/16, que dispõe sobre a normatização, a fiscalização e a comercialização de planos de assistência funerária, como uma das principais atividades da programação. “Discutimos o novo cenário que se apresenta com a promulgação da lei e as dúvidas que dela decorrem, como o código na CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e o regime de tributação das empresas”, destacou. Segundo Claunei, os participantes da mesa-redonda foram informados que a Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários (Abredif) requereu junto Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a inclusão de um código específico na CNAE para empresas que administram e comercializam planos funerários. “Durante a atividade, o presidente da Abredif, Lourival Panhozzi apresentou o contrato raiz, modelo que serve como base para os novos contratos, e esclareceu dúvidas dos participantes”, complementou. Ficou acertado que a Abredif seguirá norteando os trabalhos referentes à nova lei, porém, deverá reunir dirigentes de entidades representativas do setor em todo o país para encontros bimestrais, onde irá expor as medidas tomadas no período correspondente, explicou o diretor financeiro. Para Machado, “a organização do evento está de parabéns”. “A programação paralela à feira abordou temas atuais e relevantes. Isso, somado ao número significativo de expositores e visitantes, resultou no sucesso do evento”, avaliou o vice-presidente.

A cerimônia de encerramento da feira teve pronunciamento do presidente do Sefec e homenagem a 13 empresários e 10 parlamentares pela atuação no processo de regulamentação dos planos funerários no Brasil. Destaque para o deputado federal Mendes Thame (PV-SP), autor do projeto que originou a lei. Houve também sorteio de duas passagens aéreas, oferecidas pela Latam. A próxima edição do evento está marcada para maio de 2018.

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